Grupo dos 20 países mais ricos diz que vai injetar R$ 25 trilhões na economia para superar efeitos do coronavírus

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O G20 faz um encontro extraordinário para tentar dar uma resposta à pandemia que já matou mais de 21 mil pessoas no mundo

Líderes das maiores economias do mundo se encontram de forma virtual nesta quinta-feira (26) para coordenar as respostas ao crescimento das incidências de Covid-19. Eles afirmaram, em uma declaração, que farão o que for preciso para superar a pandemia do Covid-19 e garantir empregos, empregos e renda e para buscar os recursos para isso.

Eles disseram que, em conjunto, deve haver uma injeção de US$ 5 trilhões (cerca de R$ 25 trilhões) na economia global. No documento em conjunto, escreveram o seguinte:

“Estamos adotando medidas imediatas e vigorosas para apoiar nossas economias, proteger trabalhadores e negócios- especialmente as micro, pequenas e médias empresas– e proteger os vulneráveis por meio de proteção social. Estamos injetando mais de US$ 5 trilhões na economia global, como parte de política fiscal direcionada, medidas econômicas e esquemas de garantia para combater impactos sociais, econômicos e financeiros da pandemia.”

A resposta à pandemia precisa ser transparente, robusta, de grande escala e coordenada, segundo a declaração. Eles se propuseram a compartilhar dados epidemiológicos e de saúde, reforçar os sistemas públicos de saúde e aumentar a capacidade de produção de materiais médicos. No documento, há uma lista das prioridades

O encontro das nações do G20 foi coordenado pelo rei Salman, da Arábia Saudita. O reino preside o grupo neste ano.

FMI no encontro

O FMI (Fundo Monetário Internacional) pediu aos líderes do G20 para que apoiem um reforço à capacidade de financiamento da instituição. O propósito é reforçar a resposta à pandemia, que deve causar uma recessão global em 2020.

A diretora do FMI, Kristalina Georgieva, disse que a profundidade da contração e a rapidez da recuperação depende na contenção da pandemia, e na força e coordenação das políticas monetárias e fiscais. Ela disse que é preciso apoiar os países pobres, que serão particularmente atingidos pela crise.