A mais recente edição do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), disponibilizada nesta quinta-feira(31), revelou que a Prefeitura de Serra do Ramalho enfrenta um cenário fiscal complicado. O município apareceu na 139ºª posição entre 412 municípios avaliados no Índice Firjan de Gestão Fiscal.
O índice Firjan varia entre zero e 1 – quanto maior a pontuação, melhor é a gestão fiscal do município. Cada município é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, acima de 0,8001 ponto), B (Boa Gestão, entre 0,6001 e 0,8), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4001 e 0,6) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto).
De acordo o Bahia Notícias, entre os municípios com pior gestão, 265 cidades, ou 63,5% das 417 do estado, estão nesta condição. Anagé, no Sudoeste, aparece como o município pior avaliado. A relação com as 10 piores gestões fiscais vem na sequência com: Coaraci, no Sul; Itaquara, no Vale do Jiquiriçá; Dário Meire, no Médio Rio de Contas; Itambé, também no Sul; Jeremoabo, no Nordeste baiano; Senhor do Bonfim, no Piemonte Norte do Itapicuru; Coração de Maria e Água Fria, no Portal do Sertão; e Santanópolis, também no Portal do Sertão. Os municípios nesta condição estão faixa de pontos de até 0,4.
Um pouco melhor, mas na condição de “dificuldades”, estão 108 municípios, 25,9% do total. Os piores da faixa são Itaguaçu da Bahia, na região de Irecê; Cabaceiras do Paraguaçu, no Recôncavo; Canarana, na região de Irecê; Nova Itarana, no Vale do Jiquiriçá; Sebastião Laranjeiras, no sudoeste; Monte Santo, na região sisaleira; Itapetinga, no sudoeste; Riacho de Santana, no oeste; Serra do Ramalho, no Sudoeste; e Juazeiro, no Sertão do São Francisco.
O estudo da Firjan avaliou as contas de 5.337 prefeituras em 2018. Os dados são declarados pelos próprios municípios até 30 de abril de cada ano à Secretaria do Tesouro Nacional. Apenas 231 cidades não apresentaram os dados no prazo – ou declararam as informações com alguma inconsistência.
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