O comandante da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), Anselmo Brandão, negou uma paralisação das tropas no estado. De acordo com o comandante, o movimento é um fato político criado pelo deputado estadual Soldado Prisco (PSC) que atrai, e que trata-se de um movimento político sem a adesão da PM.
“A Polícia Militar da Bahia garante o policiamento ostensivo em todo o estado e tranquiliza a população, que deve manter sua rotina normalmente. Reforça que o responsável pelas operações nas ruas é o Quartel do Comando Geral, que está pronto para atender a todas as demandas da sociedade. Adianta ainda que, os policiais que não atenderem suas escalas responderão conforme Legislação Militar”, falou Brandão.
Nesta terça-feira (8), Prisco declarou que conta com a adesão de 10 mil policiais na greve. A fala foi negada pelo comandante da PM, que garantiu a permanência das tropas na rua.
Anselmo Brandão garantiu que as trocas de turno de policiais, que ocorrem às 19h desta terça, acontecerão normalmente. O deputado Prisco, em vídeo distribuído pelo Whatsapp, pediu que os policiais ficassem aquartelados. “Me sinto completamente seguro em dizer que teremos as tropas do nosso lado e as trocas de turno vão acontecer normalmente”, garantiu Brandão.
Os policiais reivindicam, entre outros pontos, melhorias do Planserv, reforma do estatuto, reajuste do auxílio alimentação, um novo plano de carreira e Isenção de ICMS para aquisição de arma de fogo. Na última semana, o comandante-geral da PM, Anselmo Brandão, negou o movimento. Sobre a possibilidade de greve por parte da PM-BA, Brandão amenizou na última semana e disse que “não somos irresponsáveis para parar uma cidade por causa de pauta que sequer a gente analisa”, ao se referir os pleitos sobre Planserv e RH Bahia de grupos de profissionais de segurança pública.
Veja o vídeo: