O presidente da República, Jair Bolsonaro, manifestou expectativa em aprovar a reforma no sistema de aposentadoria dos militares em setembro na Câmara, assim como a reforma da Previdência no Senado. “As duas acabam este ano. Acho que em setembro resolve (a Previdência) no Senado e resolve a nossa também (dos militares na Câmara)”, declarou Bolsonaro. “Tudo indica que vai tramitar sem percalços”, disse, em relação ao projeto que trata sobre os integrantes das Forças Armadas.
Bolsonaro destacou que a reforma dos militares é diferente por causa de diferenças na categoria, que não contam com FGTS, por exemplo. “Não estou sendo corporativista, estou sendo realista”, justificou durante entrevista no portão do Palácio da Alvorada.
Cade
O presidente afirmou que está “quase fechando” a lista de indicados para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ele retirou dois nomes que havia encaminhado ao Senado no primeiro semestre e lembrou que seis vagas que dependem de aval dos senadores serão escolhidas por ele nos próximos dias.
Outra indicação a ser encaminhada é a do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada brasileira nos Estados Unidos.
O presidente declarou estar esperando a resposta oficial do governo norte-americano para só depois oficializar a indicação. Bolsonaro destacou que não vai atropelar essa etapa, a resposta ao chamado pedido de ‘agrément’ feito pelo Itamaraty.
Viúva de Ustra
O presidente vai receber nesta quinta-feira Maria Joseíta Silva Brilhante Ustra, viúva do ex-comandante do DOI-Codi Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto em 2015. Ustra está entre os nomes apontados pela Comissão Nacional da Verdade (CMV) como responsáveis por crimes durante o regime militar (1964-1985).
Ao falar do encontro, o presidente disse que ela conta uma história diferente da esquerda e que é “apaixonado por ela”. Bolsonaro apontou Ustra como um “herói”.