Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em papel vai acabar em 2026, segundo o presidente do Inep Alexandre Lopes em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (3).
“Em 2026, não haverá mais o Enem em papel. A partir de 2026, todas as etapas do Enem serão digitais, inclusive a reaplicação. Em 2026 a gente vira a chave, deixa de ter Enem em papel e passa a ter enem digital para 100% dos alunos”, afirma.
Lopes afirma que a fase piloto de aplicações de provas online começa em 2020. A pasta afirma que a implantação do Enem Digital será progressiva, com início no próximo ano e previsão de consolidação em 2026. Em 2019, a prova seguirá o modelo vigente, sem mudanças.
No começo, o candidato poderá escolher na inscrição se quer participar do modelo piloto ou a prova tradicional em papel. O presidente do Inep, Alexandre Lopes, afirma que a prova digital traz “possibilidades são infinitas da forma como vamos poder interagir com o aluno”.
No primeiro ano de teste, o modelo digital será aplicado para 50 mil pessoas em 15 capitais do país, sendo elas Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
O Enem 2020 terá três datas de aplicação: a digital, regular e a reaplicação, para os alunos que tenham problemas de logísticos e infraestrutura com a prova digital.
A prova digital será realizada nos dias 11 e 18 de outubruo de 2020 e a convencional em 1 e 8 de novembro de 2020. A reaplicação acontecerá em dezembro, em papel.
Em 2021, serão realizadas duas aplicações digitais, em datas distintas, agendadas previamente, também opcionais. A edição servirá como aprimoramento do piloto. Permanecem a aplicação regular e a reaplicação em papel.
De 2022 a 2025, o Enem Digital seguirá sendo aprimorado. A previsão do Inep é realizar até quatro aplicações digitais, em datas distintas, com agendamento prévio e ainda opcional para os participantes.
Lopes diz que o MEC (Ministério da Educação) não vai comprar computadores para a aplicação das provas, mas irá alugar ou atuar em parceria com instituições e locais que tenham a infraestrutura necessária para a aplicação da prova.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirma que a vantagem da prova digital é que o candidato tem acesso às respostas imediatamente quando sai da prova, já corrigida, com exceção da redação, que precisa de correção mais demorada.
* Informações R7.com