No último sábado (11), uma mulher de 35 anos de idade, residente na região do Distrito de Mutans, cuja identidade não foi divulgada, morreu após complicações ocasionadas por uma tentativa de “aborto caseiro”.
Ela chegou sozinha ao Hospital Regional de Guanambi (HRG), em estado grave, e não resistiu ao procedimento de “curetagem uterina” – procedimento médico executado em unidade hospitalar, sob anestesia geral ou locorregional, que objetiva retirar material placentário ou endometrial da cavidade uterina por um instrumento denominado cureta.
Tem como função principal limpar os restos do abortamento. A reportagem do site Sudoeste Bahia obteve informações preliminares que familiares da mulher sequer sabiam da gravidez e da tentativa de aborto. O corpo até então estaria no HRG, aguardando os procedimentos necessários e identificação familiar.
É necessário que as pessoas tenham ciência das complicações imediatas resultantes de abortos inseguros, que podem levar a morte de mulheres ao ocasionar sangramento abundante, infecção e perfuração do útero e de órgãos adjacentes. Se a mulher sobrevive, pode haver sofrimento por toda a vida, incluindo dores pélvicas crônicas e infertilidade.