Em Ibotirama, Audiência Publica  alerta para os impactos que barragem de Brumadinho pode causa na bacia do rio São Francisco

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Foto: Divulgação

O Projeto São Francisco Salvo, em parceria com a Fundação Desenvolvimento Integrado do São Francisco(Fundifran), CC Advogados, Câmara de Vereadores e da prefeitura de Ibotirama, realizaram nesta segunda-feira(25), na Câmara Municipal, uma audiência pública para discutir os  possíveis impactos do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, da Vale,  para os moradores da Bacia do Rio São Francisco

Durante a reunião foi falado dos danos causados pela  mineração na Bacia do São Francisco, e da realidade do Cerrado, que é a principal fonte de vida do Velho Chico, e mesmo assim,  tem sofrido com as ações dos grandes empreendimentos.

As representações  também chamaram a atenção para o último levantamento,  feito pela Fundação SOS Mata Atlântica,   entre os dias 8 e 14 de março, que comprova o que já era esperado pelos movimentos sociais. As partículas    mais finas da lama estão passando pela barreira da hidrelétrica de Retiro Baixo, em Felixlândia (a 193 km de BH), e seguem descendo até a represa de Três Marias (a 271 km de BH), que deságua no Velho Chico, contaminando o rio São Francisco.
De acordo a organização, o evento serviu como ponto de partida para as pessoas coletaram mais informações e conhecimentos sobre a situação do Rio São Francisco frente aos acontecimentos recentes e cobrarem intervenções do poder público e órgãos responsáveis.

60 dias do crime em Brumadinho

Dois meses após o crime da Vale em Brumadinho (MG), a situação ainda é calamitosa. O “mar de lama” de rejeitos tóxicos impôs à população de ao menos 19 municípios consequências que prejudicam a saúde e impedem sua permanência nos locais onde moram. Até o momento 214 mortes foram confirmadas, 91 pessoas seguem debaixo da lama.