Bom Jesus da Lapa e mais 16 cidades da região vendiam bebidas de fábrica clandestina fechada pela polícia em MG

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Uma mega operação resultou no fechamento de uma fábrica clandestina que distribuía bebidas falsificadas, de acordo com lista apreendida, no município de Bom Jesus da Lapa e mais 16 cidades do Oeste e Sudoeste da Bahia, além de várias cidades do Norte de Minas Gerais. O esquema de falsificação foi descoberto e fechado pela Polícia Civil de Bocaiuva, na região Norte de Minas Gerais, na tarde desta terça-feira (27/06). Na operação três homens foram presos em flagrante. Que confessaram que no local falsificavam a produção de vários tipos de bebidas alcoólicas destiladas e caras como uísque. As bebidas eram vendidas por preços abaixo do praticado no mercado. Os suspeitos disseram à polícia, que a produção funciona há cerca de seis meses, porém os investigadores acreditam que a fábrica clandestina funcione há mais tempo.


A Polícia Civil chegou ao local, após suspeita de um caminhão, que sempre parava na porta do galpão e descarregava garrafas de vidro. Durante a apreensão da Polícia Civil, os investigadores interceptaram um carregamento das bebidas que seguiria para a cidade de Pirapora, também no Norte de Minas. No galpão estavam vários toneis e caixas d’água, usados para misturar solventes, aditivos e aromatizantes, usados para chegar próximo ao sabor das bebidas. Além das bebidas, de rótulos nacionais e importados, a polícia encontrou selos de inspeção falsos. Os investigadores acreditam que os autores faziam a venda dos produtos para 129 cidades nos estados de Minas Gerais e Bahia. Na lista da ROTA 1, constam cidades como Bom Jesus da Lapa, Riacho de Santana, Guanambi, Carinhanha, Malhada, Santa Maria da Vitória, Cocos, Feira da Mata Correntina, Santana, Jaborandí, entre outras.

O delegado responsável pelo caso informou que por se tratar de produto destinado ao consumo humano, os denunciados podem pegar de 4 a 10 anos de prisão. A quantidade de bebidas apreendidas não foi informada. O proprietário da fábrica identificado como Márcio Magno de Souza é procurado pela polícia. Ele também era o responsável pelo transporte das bebidas.

Suspeitas apontam que o álcool usado nas misturas seja o mesmo usado para abastecer veículos. Os danos que podem causar em seres humanos são inúmeros como: irritação no trato respiratório e trato digestivo, depressão no sistema nervoso central, problemas no fígado, rim e coração.

Com informações da Polícia Civil de Minas Gerais.

Redação: Notícias da Lapa