Quase metade da população da Bahia não tem acesso ao saneamento básico, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados hoje (5). O levantamento aponta que, em 2017, para 47,9% da população, ou cerca de 7,3 milhões de pessoas, não havia disponibilidade dos três serviços de saneamento básico: coleta direta ou indireta de lixo, abastecimento de água por rede geral e esgotamento sanitário por rede coletora ou pluvial.
O resultado segue a tendência nacional. Em todo o país, os serviços de saneamento básico também são os menos disponíveis para a população. O porcentual afetado, no entanto, é significativamente menor (37,6%). Quando se analisa a oferta de outros serviços que ajudam a compreender o panorama das condições de vida além das questões monetárias, a segunda maior restrição de acesso na Bahia é à comunicação. Segundo o IBGE, 35,8% da população (5,5 milhões de pessoas) não usa a internet.
Em terceiro lugar, vem o acesso à educação, que não está disponível para 34,9% da população (5,4 milhões de pessoas). A situação baiana é semelhante ao quadro nacional, no qual a segunda restrição mais frequente é no acesso à educação, seguida pela disponibilidade da comunicação. Já em Salvador, o quadro é diferente do nacional e do estadual. A restrição de acesso à educação é a mais frequente e atinge 20% da população. Em seguida, vêm as restrições no acesso à moradia adequada (11,6%) e à proteção social (11,4%). (Metro 1)