A celebração é um grande momento de refletir a vida, agradecer e suplicar força para as lutas. Na homilia, Pe. Marcos, Missionário Redentorista, e que tem acompanhado as comunidades quilombolas afirmou: “Deus sempre caminhou com seu povo. Precisamos cultivar algo especial em nosso coração: Esperança. É ela que nos faz acreditar que não estamos sós e que existe algo melhor preparado por Deus. Luta e resistência fazem parte do caminho do deserto até a terra prometida”, frisou.
Foi possível perceber nos olhares e sorrisos a alegria dos que ali estavam. Os cantos, as danças, a ornamentação do espaço traziam viva a memória da história do povo negro.
Juntamente com a Secretaria de Igualdade Racial, lideranças e cada quilombola das comunidades, a Igreja vem buscando caminhar junto com os pés nas estradas do povo. O religioso ainda acrescentou: “Nós, Redentoristas, há poucas semanas escolhemos as prioridades para nossa missão para os anos de 2019-2022 e entre elas está o trabalho com os afrodescendentes.
A primeira missa aconteceu no Araçá/Cariacá-2016. A segunda no Rio das Rãs, Brasileira, em 2017. E esse ano em Bebedouro.
Essa celebração sempre acontece na semana da Consciência Negra, e além das comunidades quilombolas pertencentes ao território da Paróquia S. João Batista outras também participam deste momento singular de expressão da fé quilombola.