Diante de um grande debate sobre a segurança das urnas eletrônicas utilizadas no Brasil, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral(TSE), ministra Rosa Weber, e os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) divulgaram uma “Carta à Nação Brasileira”, para dizer que o sistema é seguro. No documento, eles pedem para a sociedade atuar em favor do “Estado Democrático de Direito com respeito às instituições, entre as quais a Justiça Eleitoral, que é responsável por assegurar a legitimidade do processo eleitoral”.
Entres os principais pontos colocados na carta, os magistrados reafirmam “total integridade e confiabilidade das urnas eletrônicas e do modelo brasileiro de votação e de apuração das eleições”.
Sobre esse assunto, envolvendo a lisura das urnas eletrônicas, nossa equipe do Site Notícias da Lapa conversou na tarde desta quinta-feira(25), com o analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia(TRE-BA), Silas Gomes de Santana, que está dando suporte ao Cartório Eleitoral de Bom Jesus da Lapa, nos dias que antecedem o segundo turno da eleição.
Silas acompanhou durante o dia de hoje, quinta-feira(25), os procedimentos de recarga e lacre das urnas que serão encaminhadas para os locais de votação de Bom Jesus da Lapa, Serra do Ramalho e Sítio do Mato. Ele destacou que a Justiça Eleitoral segue o procedimento extremamente cuidadoso e rigoroso na hora de lacrar as máquinas. Explicando que é feita uma auditoria em todo o Brasil para provar a credibilidade e a segurança da urnas. Ele afirmou ainda que é feita uma eleição paralela acompanhada por uma auditoria externa ao tribunal, Ministério Público(MP), partidos políticos e sociedade civil organizada, e que nos 20 anos de uso da urna eletrônica o, TRE-BA atesta que nunca foi detectado nada que fuja da normalidade.
Ele frisou, que para evitar qualquer tipo de dúvida, as urnas que passam pela auditoria, são escolhidas por meio de sorteio. E que esse procedimento acontece desde que a urna eletrônica passou a ser usada pela Justiça Eleitoral. “Nós comprovamos a credibilidade da urna. Porque, já que foi uma urna sorteada, de qualquer lugar da Bahia, então, se há uma possibilidade de fraude ou de qualquer outra situação, isso seria comprovado através desse procedimento”, disse.
O Analista Técnico afirmou que são feitos vários procedimentos de segurança, em todo processo eleitoral, para comprovar a lisura da urna eletrônica. E que os procedimentos são feitos da mesma forma, com os eleitores e candidatos oficiais.
“Durante 20 anos da urna eletrônica a gente nunca teve nenhuma situação que se detectasse uma inconsistência de dados. Por isso nós da justiça eleitoral, servidores, todos que estão envolvidos no processo eleitoral, cremos muito na credibilidade e na consistência da urna eletrônica, porque a gente te visto isso no dia a dia”, finalizou.
Esse assunto ganhou repercussão nacional, depois que eleitores e do PSL se queixaram de que a foto do candidato presidenciável, Jair Bolsonaro, não aparecia na urna, e que a votação fora encerrada sem que fosse pressionado a tecla “confirma”.
Depois das queixas dos eleitores, a Justiça Eleitora realizou várias auditorias eletrônicas em em cinco estados, concluindo que não haviam indícios de fraudes na votação realizada no primeiro turno. Em relatórios, a Justiça Eleitoral afirmou que as urnas estavam “em perfeitas condições de uso e funcionamento”, e que “não houve nenhum indício de fraude ou defeitos”.
As fiscalizações foram realizadas nos estados do Paraná, Santana Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais, entre os dias 18 e 20 de outubro.
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