Desaparecimento do Presidente do STR de Bom Jesus da Lapa completa quatro meses sem nenhuma solução

0
GrupoSCosta-350x250px
36780841_1816747245071837_3400160290657009664_n
Faixa usada pelos movimentos sociais na romaria de agosto, em Bom Jesus da Lapa, cobrando resposta para o caso/Foto: ©Thomas Bauer/ CPT Bahia

Na ocasião dois delegados e uma  equipe de investigadores passaram a investigar o caso, acompanhados pelo Coordenador Regional da 24ª COORPIN de Bom Jesus da Lapa. A última vez que a Polícia Civil falou publicamente sobre as ações realizadas para a elucidação do caso, foi no dia 26 de julho, em um entrevista concedida a TV Oeste. Nas  últimas vezes que que a redação do Site Notícias da Lapa procurou a delegacia para tentar obter alguma informação, foi informado que o caso continua sob sigilo  para não atrapalhar as investigações.

Hoje (19), faz quatro meses que o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Bom Jesus da Lapa, de 64 anos, Eduardo Pereira do Santos, desapareceu e apesar do tempo o caso continua sem resposta.

Enquanto não se tem uma resposta, os familiares e amigos seguem na incerteza, cercados de duvidas sobre o que aconteceu de verdade com o sindicalista.

Siga nossa página no Facebook e mantenha-se atualizado diariamente, clique e participe.

ENTENDA

Eduardo  desapareceu no dia 21 de junho. Logo no  início da manhã, por volta das 6h30,  em uma quinta-feira, quado a Secretária foi abrir o STR, a porta não estava trancada, e o presidente   não se encontrava no local. Imagens de câmeras de vigilância de alguns locais da cidade mostram o sindicalista caminhando e falando ao telefone, entre as 7h e 9hs do dia do sumiço, depois disso não se tem mais nenhum registro ou notícia concreta sobre o seu paradeiro.

Durantes os dois primeiros meses várias mobilizações foram feitas, e a cidade cobrava uma resposta para o desaparecimento do presidente do STR, que também era uma das lideranças quilombolas do Rio das Rãs,  no entanto, depois disso, tudo voltou ao normal, e o que as lideranças sociais temiam, do caso cair no esquecimento, parece que se tornou uma realidade.