O Banco do Brasil, que encerra nesta quinta-feira (9) a temporada de balanços dos grandes bancos de capital aberto no País, registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,240 bilhões no segundo trimestre, cifra 22,3% maior que a registrada um ano antes, de R$ 2,649 bilhões. Na comparação com os três meses anteriores, quando o resultado foi de R$ 3,026 bilhões, teve elevação de 7,1%. No primeiro semestre, o resultado do Banco do Brasil foi a R$ 6,3 bilhões, valor que representa crescimento de 21,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, de R$ 5,164 bilhões.
O desempenho do banco público teve como motores, conforme a instituição explica em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, o aumento das rendas de tarifas, controle das despesas administrativas e menores provisões de crédito. A carteira de crédito ampliada do BB encerrou junho em R$ 685,462 bilhões, expansão de 1,5% ante o saldo ao fim de março, de R$ 675,645 bilhões. Em um ano, quando os empréstimos estavam em R$ 696,121 bilhões, foi visto declínio de 1,5%. No segmento de pessoa física, o BB apresentou incremento de 2,2% tanto no segundo trimestre ante o primeiro como em um ano. Já a carteira da pessoa jurídica encolheu 6,2% e teve leve alta de 0,1%, nesta ordem.
O Banco do Brasil somou R$ 1,450 trilhão em ativos totais ao final de junho, montante 0,3% maior em um ano, quando somou R$ 1,446 trilhão. Ante os três meses anteriores, foi vista alta de 1,9%. Já o seu patrimônio líquido totalizou R$ 102,638 bilhões no segundo trimestre, com expansão de 13,1% em 12 meses, quando estava em R$ 90,783 bilhões. Na comparação com os três meses imediatamente anteriores cresceu 1,4%. O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) no quesito mercado do BB foi a 13,8% ao fim de junho, melhora de 1 ponto porcentual em um ano, quando estava em 12,8%. Em relação a março, quando estava em 13,2%, foi identificada alta de 0,6 ponto porcentual. No critério acionista, o retorno do BB foi a 15,1% no segundo trimestre ante 14,4% no primeiro e 14,1% em um ano. O lucro líquido do BB, considerando eventos extraordinários, totalizou R$ 3,135 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 19,7% ante um ano, de R$ 2,619 bilhões. No comparativo trimestral, de R$ 2,749 bilhões, cresceu 14,0%. A diferença entre o lucro ajustado e o resultado com eventos não recorrentes no segundo trimestre, conforme o banco, se deu por conta de R$ 503 milhões com provisão extraordinária com demandas contingentes e, do lado positivo, efeitos fiscais de R$ 159 milhões, permuta imobiliária de R$ 162 milhões, dentre outros. Estadão conteúdo.