Mariella Franco é homenageada na grande plenária da 41ª Romaria da Terra e das Águas de Bom Jesus da Lapa

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Foto: José Hélio/Notícias da Lapa

A vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, vítimas de assassinato no início de  foi homenageada na grande plenária da 41ª Romaria da Terra e das Águas,  na manhã deste domingo(8), na Gruta da Soledade, no Santuário do Bom jesus da Lapa.

O bispos de Barra, dom Luís Flávio Cappio, lembrou que no início de 2018 a população brasileira vivenciou uma ação brutal. “O sacrifício, a morte da vereadora Marielle Franco, que foi sacrificada, justamente porque lutava como vereadora pelos direitos sociais da população”, disse.

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Foto: José Hélio/Notícias da Lapa

Ele frisou que quando as autoridades constituídas fazem coisas erradas, é criticada, e é um dever criticar, “porque somos cidadãos, nós temos a obrigação de fiscalizarmos aquele que colocamos no poder para governar. Quando fazem coisas erradas nós criticamos. Agora é um dever nosso saber valorizar, reconhecer aqueles  que assumem postos eletivos de governança  e que cumprem o seu dever. São fieis ao povo que o elegeu. É nesse sentido, que a Romaria da Terra e das Águas nesse ano de 2018 tem a honra de parabenizar, enaltecer, valorizar e homenagear  a vereadora Mariella Franco, por ter cumprido o seu dever, destacou o Bispo, e pediu um minuto de silêncio.

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Foto: José Hélio/Notícias da Lapa

Em seguida um   jovem entrou com uma faixa estampada a imagem  da vereadora, que foi aplaudida pela plenária. “A gente tem lado, tem classe e tem identificação de gênero. Com essas palavras, Marielle Franco discursou pela primeira vez no plenário da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, no início de 2017”, e leu o discurso: “dessa forma, a partir das soluções coletivas, que a gente vai traçar esse mandato. É isso que nos coloca enquanto mulher negra, origem na Favela da Maré, com o debate de valorização das identidades”,  frisou uma das representações da juventude.

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Foto: José Hélio/Notícias da Lapa

Ela lembrou que o projeto foi abrupta e tragicamente interrompido pouco mais de um ano depois, com o assassinato da vereadora, de 38 anos, e seu motorista, Anderson Pedro Gomes, de 39 anos, no centro da capital fluminense.  “Em pouco tempo de mandato, no entanto, Marielle se apresentou para a luta de forma intensa. Com 16 projetos de lei registrados, ela foi uma das mais atuantes no período, enquanto se desdobrava para manter a presença nos encontros com a comunidade. Nos planos do mandato, as pautas pelas quais sempre lutou: defesa dos direitos humanos, feminismo, defesa da população negra e combate à homofobia”, destacou.