Alerta; mais um idoso comete suicídio na zona rural do município de Guanambi. Esse é o 3º do ano!

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Imagem ilustrativa

Depois do idoso Ernesto Pereira Castro, morrer dependurado em uma corda na frente da sua própria casa no dia 7 de maio, na localidade de Lagoa do Canto, zona rural de Guanambi, mais um suicídio foi registrado no interior do município na manhã deste sábado(2), dessa vez foi na  localidade de Porco Magro, próximo ao  distrito de Mutans. A vítima foi  identificada por José Magalhães de Assunção, popular “Seu Ziquinha,”de 72 anos,  que também morreu dependurado em uma arvore.

De acordo  Portal Vilson Nunes, a vítima foi encontrada por familiares no fundo da sua residência, pendurado em uma corda, que estava amarrada em uma árvore. A suspeita é que ele tenha cometido o ato na noite do dia anterior. Ninguém soube informar a possível motivação do suicídio, mas um morador disse à reportagem que o homem sofria de depressão. Testemunhas relataram que o idoso era bastante conhecido na comunidade e tinha um bom relacionamento com todos os vizinhos.

O corpo do lavrador foi removido do local por uma equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Guanambi para ser necropsiado.

Esse fato é o 3º suicídio no ano no interior de Guanambi envolvendo trabalhadores rurais com idade já elevada, idosos.

Nossa equipe do site Notícia da Lapa conversou com uma especialista da área, e destacou que o quadro é preocupante, considerando que os três suicídios no município de Guanambi envolve um público específico, idosos e lavradores.

Ela frisou  que o  suicídio constitui uma das formas de violências autoinfligidas, na qual o indivíduo intencionalmente tira a própria vida. O comportamento suicida varia desde a ideação de se matar até a elaboração de um plano e a obtenção dos meios para realização do ato, e representa hoje, no mundo, um importante problema de saúde pública. E família  precisa está atenta  aos seus idosos, observando qualquer sinal que transpareça fugir da normalidade.  Já a  áreas  social do município  precisa promover ações de apoio que busque a proteção das pessoas idosas, sobretudo, para que se sintam úteis, ativas e socialmente integradas. Os que vão perdendo a autonomia física, psicológica e econômica, necessitam de mais cuidados e, por isso, costumam perder também o sentido da vida.