O número de casos de conjuntivite em Minas Gerais segue aumentando. Somente neste ano 118 surtos já foram registrados. O levantamento anterior sobre a inflamação nos olhos, atualizado na segunda-feira, apontava a existência de 82 surtos em Minas. Ou seja, foram confirmados outros 36. Em 2017, foi notificado à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) um total de 180.
Em Minas, os dados de surtos de conjuntivite estão separados pelas 28 Regionais de Saúde, que incluem todos os 853 municípios. Segundo a SES, as cidades não são obrigados a notificar número de casos da doença, exceto se houver surtos. Ou seja, não é possível contabilizar o total certo de pessoas que foram infectadas por município. De acordo com a pasta, “um surto é quando há o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica, além da normalidade”.
A Regional de Divinópolis lidera entre as mais atingidas pela doença, com o equivale a mais de 25% das notificações este ano. A cidade com o maior número na regional é São Gonçalo do Pará, com 30 surtos. Outra regional com alto índice é Diamantina, na Região Central de Minas, com 15. O número é distribuído entre Presidente Kubitschek (10), Vargem da Lapa (3), Coluna (1) e Araçuaí (1). A cidade de Paiva, que faz parte da Regional de Saúde de Barbacena, também na Região Central, manteve o número do último balanço da SES, com 17 surtos.
Orientações
Olhos avermelhados e lacrimejantes, pálpebras inchadas e avermelhadas, secreção esbranquiçada e sensação de areia nos olhos são os principais sintomas da conjuntivite. Trata-se de uma inflamação da mucosa que, junto com a lágrima, protege o olho contra poeira, agressões do meio ambiente e outros fatores. Há vários tipos, entre eles a conjuntivite viral, bacteriana, química e tóxica. Os casos mais comuns podem ser causados, também, por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes como fumaça, cloro de piscinas, produtos de limpeza ou maquiagem. A patologia apresenta transmissão de pessoa a pessoa, principalmente, por objetos contaminados como toalhas, travesseiros, lenços, lápis e copos. A doença, normalmente, tem duração de 15 dias até a cura. Com informações do Estado de Minas.