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O relatório técnico da Polícia Rodoviária Federal (PRF) revela que o acidente que matou 39 pessoas em Minas Gerais foi causado por excesso de peso, velocidade excessiva e falta de descanso do motorista da carreta envolvida. As conclusões foram divulgadas neste domingo (9) no programa Fantástico, da TV Globo.
O documento aponta que a carreta, que colidiu com um ônibus, transportava 16 toneladas e 261 quilos a mais do que o limite permitido, o que levou ao uso irregular de reforço na suspensão. Além disso, algumas travas de segurança, alças e correntes estavam sem identificação do fabricante, dificultando a verificação de sua resistência. Durante o acidente, o semirreboque da carreta começou a tombar e se soltou ao fazer uma curva, atingindo o ônibus e causando a colisão com outros veículos.
A perícia também constatou que a carreta estava trafegando a 117 km/h, sendo que a velocidade máxima permitida era 80 km/h. No momento da colisão, a velocidade era de cerca de 93 km/h. O motorista, Arilton Bastos Alves, também não seguiu as normas de descanso durante a viagem, que havia começado em Santana do Acaraú, no Ceará, com destino a Barra de São Francisco, no Espírito Santo.
O acidente ocorreu no dia 21 de dezembro, na BR-116, em Lajinha, distrito de Teófilo Otoni. O ônibus seguia de São Paulo para Vitória da Conquista, com 45 passageiros a bordo. O incidente é a maior tragédia em rodovias federais desde 2007.