Via Folhapress
O Brasil conta com mais de 173 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Até o momento, 173.065.096 pessoas tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante, o correspondente a 80,56% da população nacional. O levantamento foi realizado a partir das informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Entre esta quinta (26) e sexta (27), 3.337 brasileiros finalizaram o ciclo vacinal, com a aplicação de 2.727 segundas doses e de 610 únicas. Ainda houve 9.816 imunizações com a primeira e 46.087 com as de reforço, totalizando 59.240 doses ministradas neste período.
Ao todo, 182.714.701 pessoas se vacinaram com a primeira dose, o equivalente a 85,05% da população do país. O total de imunizados com a terceira dose chegou a 108.536.650, enquanto 40.511.703 receberam a quarta.
Com relação à vacinação infantil, 15.902.153 crianças entre 3 e 11 anos tomaram a dose inicial, o que representa 60,18% da população desta faixa etária; 11.128.967 concluíram o esquema vacinal (42,12%).
Nas últimas 24 horas, dez estados atualizaram seus dados de vacinação.
O estado de São Paulo apresenta a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 89,26% da população local. Piauí (88,68%), Ceará (86,98%), Paraná (83,79%) e Rio Grande do Sul (82,34%) vêm a seguir.
Em termos percentuais, o Piauí lidera quanto à aplicação da primeira dose: 94,88% de seus habitantes. Na sequência, aparecem São Paulo (91,77%), Ceará (89,25%), Pernambuco (87,64%) e Paraná (87,59%).
VEÍCULOS SE UNEM PELA INFORMAÇÃO
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.