A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), por meio do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marias, contabilizará, até o final deste ano, a soltura de mais de 500 mil alevinos em lagos e rios de sua área de atuação em Minas Gerais. Nesta terça (08), haverá um peixamento na lagoa do Parque Municipal Milton Prates, em Montes Claros (MG), com 20 mil alevinos de curimatã-pioa e matrinxã, espécies nativas do rio São Francisco.
A programação de peixamentos desse semestre foi dividida em oito etapas. Em outubro, foi realizado um peixamento no rio Cochá, município de Juvenília, com 25 mil alevinos. Em seguida, outras 65 mil unidades foram soltas nos córregos Extrema Grande, Ribeirão do Boi, Riacho Fundo e Borrachudo, no município de Três Marias.
Em novembro, o rio São Francisco receberá 50 mil alevinos nos municípios de Luz, Lagoa da Prata, Iguatama e Bambuí. Para concluir os trabalhos do semestre, a Codevasf soltará 30 mil alevinos da espécie piau verdadeiro no rio Araguari, município de Uberlândia.
No primeiro semestre, foram soltos 125 mil alevinos em peixamentos realizados em dez municípios de Minas Gerais, e a previsão é que, até dezembro, a marca de 500 mil alevinos deverá ser atingida, com previsão de produção de cerca de 200 mil alevinos de espécies nativas do rio São Francisco, dentre elas o pacamã.
O superintendente da Codevasf em Minas Gerais, Marco Câmara, destaca a importância dos peixamentos como ação de revitalização e de preservação das espécies de peixes da região. Além disso, a atividade busca conscientizar a população sobre esse tema – na maioria das vezes, inclusive, a soltura de alevinos é feita por estudantes da localidade beneficiada. “Dessa forma, estamos atuando na manutenção e no aumento dos estoques pesqueiros, garantindo o futuro da pesca e gerando renda para a população ribeirinha”, completa Câmara.
“A Codevasf não mede esforços para que esse tipo de ação seja decisiva para a revitalização do São Francisco, inserindo, inclusive, espécies que deixaram de existir na bacia”, conclui o chefe do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marias, Julimar Sousa.