A luta de argentino para denunciar o próprio pai por crimes da ditadura

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O advogado Pablo Verna, de 44 anos, fez um pedido ao Congresso Nacional do seu país, a Argentina: ele quer que a legislação em vigor, que impede familiares de denunciarem e prestarem depoimentos à Justiça contra seus parentes, seja modificada.

Seu objetivo é ter o direito de denunciar e depor contra o pai, que foi médico do Exército durante a ditadura argentina (1976-1983). Ele diz que Julio Alejandro Verna, hoje aos 70 anos, admitiu ter injetado sedativos em vítimas do regime militar antes que elas fossem lançadas dos chamados “voos da morte”, que arremessavam os prisioneiros ainda vivos em rios ou no mar.
O pai dele está livre. Questionado certa vez por uma repórter, o médico negou ter sedado desaparecidos políticos para esse fim. “Não, senhora. De onde tiraram isso?”

Como descobrir e apagar as informações que o Google tem de vocêPor que o homem não pisou mais na Lua?Pablo Verna integra o Histórias Desobedientes, grupo que reúne 25 filhos de ex-repressores da ditadura argentina.

Fonte: BBC