Bahia registra o maior saldo positivo de vagas de empregos formais da Região Nordeste

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Reprodução

Com mais de 13 mil postos criados, estado chegou ao sexto mês consecutivo de alta. Em junho, todas as Unidades da Federação também registraram alta no número de postos formais

A Bahia foi o estado do Nordeste com o maior número de vagas formais de emprego criadas no mês de junho. O número chegou a 13.079 novos postos, registrando o sexto mês consecutivo de alta. No acumulado dos últimos seis meses, o estado alcançou mais de 76,5 mil pessoas com emprego de carteira assinada.

Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, presentes no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (28).

Com quase a metade das vagas, o setor que mais registrou alta foi o de Serviços, com a criação 4.178 postos na administração pública, educação, saúde, serviços sociais, entre outros. Apresentando os mesmos números, Indústria e Comércio registraram 2.767 novos postos. Também tiveram saldo positivo a Agropecuária e Construção, com 1.733 e 1.634 respectivamente.

Em toda a Região Nordeste, foram computadas 52.122 novas vagas formais, com o maior registro no estado da Bahia (13.079), seguido por Ceará (9.605) e Pernambuco (7.166). Os demais estados também apresentaram alta no mês de junho, com a sequência formada por Maranhão (6.626), Piauí (4.077), Rio Grande do Norte (3.606), Paraíba (3.602), Alagoas (3.513) e Sergipe (848).

CENÁRIO NACIONAL

No acumulado de janeiro a junho de 2022, o Brasil registrou um saldo de 1.334.791 de novos empregos formais, decorrente de 11.633.347 admissões e 10.298.556 desligamentos. Os dados indicam um aquecimento da economia, visto que o total de admissões no período foi 14,2% superior ao mesmo período de 2021.

Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há indícios da recuperação continuada do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pela instituição, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3% entre os meses de abril e junho. É a menor taxa do período desde 2015.