Os cinco acusados pela morte do médico pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira, no município de Barra, em setembro deste ano, tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta sexta-feira (19). Os presos são o mandante do crime, Diego Santos Silva (conhecido como “Diego Cigano”), e os executores Jefferson Ferreira da Silva, Ranieri Magalhães Borges, Adeilton de Souza Borges e Fernanda Lima da Silva.
Teixeira foi morto no interior da Clínica Mãe, onde atendia crianças no centro da cidade. Em atendimento, o pediatra foi baleado na frente da esposa e de pacientes com quatro tiros de arma de fogo disparados por Jefferson. De acordo com as investigações, Diogo Silva teria mandado matar o médico por ter imaginado que o profissional teria olhado para os seios da sua companheira durante uma consulta pediátrica.
O mandante teria prometido aos quatro envolvidos na execução do crime R$ 2 mil cada. As apurações do caso também apontam que os envolvidos foram à clínica no dia anterior para conhecer o local onde seria realizado o crime. No dia, enquanto Jefferson e Raniere foram ao sítio de Diego para aguardar o momento oportuno para executarem a vítima, Adeilton e Fernanda se deslocaram até a clínica, onde simularam uma consulta com o médico para que pudessem monitorar a sua chegada e repassar a informações sobre o melhor momento da ação.
A prisão dos acusados foi decretada pela juíza Luciana Cavalcante Machado, que acolheu uma denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA) apresentada pelo promotor de Justiça Romeu Coelho Filho contra os acusados pelo assassinato do médico.