Médico assassinado em Barra já havia sido ameaçado após denunciar pedofilia

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Arquivo pessoal/Instagram

A Polícia Civil da Bahia investiga se há relação entre o assassinato do médico pediatra Júlio Cezar de Queiroz Teixeira, de 44 anos, e uma denúncia que ele fez em 2016, quando identificou sinais de abuso sexual em um paciente menor de 12 anos.

Júlio foi executado a tiros, dentro da própria clínica particular, no município da Barra, oeste baiano, na manhã da última quinta-feira (23/9).

Imagens de câmeras de segurança mostram o atirador fugindo na garupa de um moto-táxi.

Parentes do pediatra relataram para a reportagem da afiliada da Globo na Bahia que o médico chegou a sofrer ameaças, depois de ter denunciado uma suspeita de abuso sexual contra uma criança para a família da vítima.

A denúncia foi feita em 2016 e Júlio não chegou a prestar queixa em relação às ameaças que sofreu. A Polícia Civil vai agora investigar se a denúncia pode ter motivado o assassinato.